quarta-feira, 29 de agosto de 2007

"Ninguém dirá a você..." Forma comportamental e empresarial ....


"Ninguém dirá a você..."
"Ninguém dirá a você..." Forma comportamental para o crescimento pessoal ou empresarial...




"Ninguém dirá a você..."



"Ninguém dirá a você..."

Fonte:
Luiz Marins

www.anthropos.com.br

Há comportamentos e coisas que fazemos - ou deixamos de fazer - que irritam profundamente as pessoas que conosco convivem no trabalho. Sem nos apercebermos dessas pequenas coisas vamos minando a nossa imagem e comprometendo
o nosso sucesso pessoal e profissional.

A antropologia é a ciência da observação. Observar comportamentos
humanos em sociedade para em seguida teorizar sua validade é um de seus
principais focos. É por isso que tenho observado, já faz muito tempo,
alguns comportamentos e atitudes que quero comentar neste artigo. São
coisas que ninguém dirá a você e que podem tornar-se uma "marca"
indesejável para a sua pessoa.

1. "Você fala alto demais";

Pessoas que falam alto demais, não respeitando o ambiente de trabalho ou
as demais pessoas que querem trabalhar ou simplesmente não estão
interessadas em ouvir o que as outras estão falando, irritam
profundamente seus colegas. E é incrível o número de pessoas que falam
alto demais sem terem consciência disso. Veja se você não está entre
esses que parecem ser um "serviço público de a auto-falantes" em sua
empresa. Lembre-se que as pessoas nem sempre são surdas e que conversar
com alguém que fala alto demais é realmente ensurdecedor;

2. "Você é 'espaçoso(a)';

"Espaçosa é aquela pessoa que vai além dos seus limites espaciais.
Pessoas que mexem na gaveta dos outros sem permissão; usam o telefone
alheio; pegam o grampeador, clipes, etc. das mesas dos colegas, etc.
Veja se você não faz parte desse time. Ninguém gosta de pessoas
"espaçosas" e esse é um defeito que às vezes é confundido com
"extroversão", "amizade", etc. Reconhecer os limites é fundamental para
o seu sucesso pessoal e profissional;

3. "Você deixa o banheiro sujo";

Ninguém dirá essas coisas a você, mas todo mundo fica observando e é claro, comentando, que você quando usa o banheiro do escritório deixa tudo sujo. Assim, todos sabem que têm que usar o banheiro antes que você vá sujá-lo. Os comentários são constantes e as pessoas começam a ficar, literalmente, com nojo de você e é claro, com raiva de você. Afinal o banheiro é de uso coletivo e você faz questão de usar e deixar sujo. Se você é mulher, veja se não tem o vício de jogar seu absorvente higiênico aberto no cesto de lixo, ou pior, no chão do banheiro. Se você é homem, veja se você não é daqueles que urina por cima do assento sanitário,joga papel sujo no chão e assim por diante;

4. "Você não joga o copinho de café no lixo e nem lava sua xícara";

No cafezinho da empresa, todos jogam seus copinhos no lixo. Você, não!
Quando o café é em xícaras todos enchem a xícara de água e deixam na pia ou até lavam suas próprias xícaras. Você, não! Isso é irritante. Todos comentam e você não liga o seu desconfiômetro. Pense um pouco: você deixa na pia ou em cima da mesa aquele copinho sujo para quem jogar?
Quem é o seu empregado ou empregada que tem a obrigação de jogar o seu copinho sujo de café no lixo?

5. "Você é fofoqueiro(a) e tem um língua grande demais...";

Você fala mal de todo mundo. Fala mal do chefe, dos colegas, do governo
e pensa que é o "bom". Você faz comentários maldosos sobre as
secretárias e seus chefes, sobre os gerentes e suas vendedoras ou
vendedores. Todo mundo tem medo da sua língua.... Para tudo você tem uma
explicação maldosa. Você conhece a segunda intenção de tudo o que
ocorre. Todos são corruptos na sua língua. Os compradores da empresa são
todos ladrões; os vendedores vagabundos; o pessoal de exportação quer
mesmo é passear no exterior. O único trabalhador, sério, honesto e ético
é você! Será?

6. "Você tem mau hálito";

Ninguém dirá isso a você. E como nas demais coisas que estamos
comentando, se alguém comentar será interpretado como mal educado, etc..
É preciso tomar cuidado e perceber se o seu hálito não é ruim. E você
ainda tem o hábito de falar muito próximo às pessoas.... Assim, consulte
um dentista ou pergunte com sinceridade à alguma amigo ou amiga como é o
seu hálito. Você leu numa revista que mascar um dente de alho pela manhã
faz muito bem à saúde, mas e os outros que são obrigado a sentir o
cheiro de alho em sua boca o dia todo? Você gosta de sanduíche de
mortadela com guaraná sem gelo. Isso pode ser do seu gosto, mas veja se
a mortadela fermentando em seu estômago não o fará arrotar um pouco
azedo demais a tarde toda.....

7. "Você empresta e não devolve";

"Lá vem ele de novo emprestar...."

Pode ter certeza que esse seu comportamento é simplesmente odiado por
seus colegas. A grande verdade é que ninguém gosta de dar emprestado
nada a ninguém. É sempre um esforço emprestar alguma coisa para alguém.
E você tem o horrível hábito de pedir tudo emprestado - do grampeador à
bolsa; da caneta ao computador. Pare com isso! Compre as coisas que
gosta de usar ou guarde direito o que é seu e não viva mais tomando
emprestado tudo de todo mundo!

8. "Você pensa que é engraçado(a)";

Você perdeu a noção do ridículo e pensa que é engraçado(a) o tempo todo.
Faz piadinhas de todo mundo, ironiza com a roupa dos colegas, põe
apelido no primeiro que passa à sua frente. Todos riem e você pensa que
é engraçado.... Muitas pessoas riem é "de você" e não das gracinhas que
você faz. Aquela sua mania de contar piadas toda vez que chega perto de
um grupo, saiba que muitas vezes é ridicularizada por todos. Você deixa
de ser levado(a) a sério e fica conhecido como o(a) engraçadinho(a) de
mau gosto e só! Cuidado!


9. "Você é 'pidão ou pidonha'";

Mais uma vez, ninguém dirá isso a você. Mas é irritante o fato de você
pedir tudo. Você não pode ver nada dos outros sem pedir. Quer ir junto
onde não foi convidado(a); pede dinheiro emprestado; pede cigarro
emprestado; pede bolsa emprestada para ir a uma festa; pede o carro
emprestado.... Pede um "naco" do sanduíche; pede um pedaço do chocolate;
pede carona todos os dias; pede os mais irritantes favores a todo mundo.
Você acha que alguém pode gostar disso?


10. "Você não pede licença; não diz 'obrigado'; não diz 'por favor' e
não pede desculpas..."



Decididamente você não freqüentou uma pré-escola pois é incapaz de saber
que pessoas educadas, no mínimo, pedem desculpas, dizem "por favor" e
"obrigado" e além disso pedem licença ao passar ou ao interromper uma
conversa. Você não! Você parece que saiu de uma estrebaria! Você é
grosso(a) e não percebe. Você entra no meio das conversas sem pedir
licença. Você passa na frente dos outros atropelando todo mundo como uma
motoniveladora. Você pede as coisas sem dizer "por favor" e quando
recebe parece nunca ter ouvido a palavra "obrigado" que da sua boca
nunca foi ouvida. "Desculpe-me" então, jamais alguém ouvirá. Você não se
subordina a essas "bobagens"....

11. "Você cheira mal".

Você não se apercebe, mas as pessoas já colocaram em você o apelido de
"gambá"! Você não usa desodorante; não lava suas roupas com a necessária
freqüência. Você cheira a cigarro. Seu cabelo parece uma caixa ambulante
de charutos! Não custa usar um perfume. Hoje existem lavandas que não
são caras e que podem tirar aquele odor de corpo que o(a) caracteriza e
que todos notam. As células olfativas se adaptam com muita rapidez e
você não sente o próprio cheiro que todos abominam. Vivemos num país
tropical e nem sempre temos ar condicionado à nossa disposição em todos
os lugares. Assim, o suor é normal e quase sempre tem um cheiro não
muito agradável. Pense nisso. Invista num bom desodorante e perca o medo
de tomar um bom banho todos os dias.... Seus colegas de trabalho ficarão
muito gratos!

O mais importante desses comportamentos, repito, é que ninguém dirá isso a você.
Só mesmo um grande amigo ou amiga. E, assim mesmo, quando falar,
com certeza perderá a sua amizade. E são, justamente essas pequenas
coisas que são fatores impeditivos para o seu crescimento, para sua
desejada promoção, etc.
Beckhauser
Publicado no Recanto das Letras em 29/08/2007
Código do texto: T628506

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Publicado por Beckhauser em 29/08/2007 às 01h55

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