Beleza enigmática... Mona Lisa de Giocondo - no Museu do Louvre
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Ver o papa em Roma faz parte das viagens turísticas e religiosas de muitos católicos e cristãos de inúmeras partes do mundo.
Visitar Paris, a capital francesa, e não ver a italiana Mona Lisa de Giocondo, para todos,
é mutilar a viagem nas terras do Louvre.
Seu olhar enigmático e seu sorriso restrito apresenta uma mulher tímida e ao mesmo tempo introspectiva.
A sua fisionomia sedutora induz a todos visitantes a múltiplos questionamentos.
Está, esta donzela, sorrindo para mim?
Mona Lisa (detalhe) | |
Mona Lisa (detalhe) |
Está, esta jovem senhora, seduzindo quem?
Meu primeiro olhar, firme, constante e adivinhatório para este óleo de madeira de álamo, no museu do Louvre, não desfez a sua elegância do "sfumato" que Leonardo da Vinci usou, ao criá-la, em 1503.
É mais que um olhar enigmático, a Mona Lisa é um desafio secular que encanta todos visitantes, turistas, estudiosos, pintores, amados e amantes... por dias, por anos
por décadas e por séculos e por milênios...
~ Mona Lisa tem sala exclusiva no Louvre ~
O museu do Louvre em Paris construiu uma sala especial para abrigar a Mona Lisa. A idéia é facilitar a vida dos cerca de 5 milhões de visitantes por ano do museu — que não conseguem se aproximar do quadro por causa do excesso de gente.
A nova sala — estimada em 3.5 milhões de dólares — separa o quadro de Leonardo da Vinci de outros trabalhos de arte renascentista veneziana, que eram ofuscados pela presença da Mona Lisa no mesmo ambiente.
A sala tem sistemas especiais de iluminação e segurança.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Mona_Lisa.jpg
Mona Lisa |
Leonardo da Vinci, 1503-1507 |
óleo sobre madeira de álamo |
77 × 53 cm |
Museu do Louvre |
Mona Lisa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde, ou ainda Mona Lisa del Giocondo), é a mais notável e conhecida obra do pintor italianoLeonardo da Vinci. É nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.
O quadro apresenta uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito, que deixa ver ligeiramente os dentes, é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador.
Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.
Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o três ou quatro anos mais tarde. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta agora no Museu do Louvre, em Paris, e é a maior atracção do museu.
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Calendário Histórico
1911: "Mona Lisa" é roubada
A 21 de agosto de 1911, a mais famosa pintura do Louvre, em Paris, sumiu. Dois anos mais tarde, o quadro de Leonardo da Vinci foi encontrado na Itália. Ladrão justificou o roubo como revanche ao butim de Napoleão.
Segunda-feira, 21 de agosto de 1911. Como em quase todos os museus do mundo, neste dia da semana, o Louvre está fechado. Somente uns poucos empregados realizam trabalhos de manutenção e reforma nos salões do importante acervo artístico em Paris. Entre eles, o pintor de paredes Vicenzo Peruggia.
Sem testemunhas por perto, o italiano vai até a obra-prima de Leonardo da Vinci. Até este momento, o quadro Mona Lisa, de 1503, é conhecido apenas por alguns entendidos em arte, tanto que ocupa um lugar discreto no Louvre. Peruggia retira a tela da moldura e deixa o museu sem chamar a atenção. O roubo só se tornaria público no dia seguinte.
Dois anos depois, a informação de um comerciante de antigüidades leva a Polícia de Florença à província de Como, no norte da Itália. Lá, o decorador Peruggia está vendendo a pintura. Ao ser detido, ele confessa o crime e o justifica com um motivo incomum: patriotismo.
O pintor queria apenas levar de volta a seu país um dos maiores tesouros da arte italiana e, assim, vingar-se de Napoleão, que no século anterior teria confiscado a obra. Um engano de Peruggia, condenado a um ano e 15 dias de prisão. Na verdade, o próprio Da Vinci havia vendido o retrato Mona Lisa ao rei francês Francisco I, em 1516, por 4 mil táleres de ouro, um valor significativo para a época.
Reencontrada a pintura, especialistas do Louvre a levam à Galleria degli Uffizi, em Florença, para verificar sua autenticidade. Eles identificam o retrato como original. Desde então, Mona Lisa passa a ser bem vigiada. Hoje, a moça sorri para o público através de uma proteção especial.
O mistério de Mona Lisa e seu sorriso
Com seu "seqüestro", que quase provocou uma crise cultural na Europa, Mona Lisa torna-se famosa em todo o mundo. Numerosos entendidos passam a discutir cada detalhe da pintura. Eles remeteriam ao local onde Leonardo pintou a mulher e à identidade da retratada. Seria ela Isabella Gualanda, uma cortesã do Vaticano, ou realmente a esposa do mercador florentino Francesco del Giocondo, motivo pelo qual o quadro também é conhecido como La Gioconda?
Outros afirmam tratar-se na verdade de um auto-retrato de Da Vinci, enquanto em 1914 um estudioso francês defende a opinião de que Mona Lisa não deveria ser vista como um florentina histórica, mas como uma representação artística idealizada, sem necessidade de identificação da pessoa. Até hoje predomina esta interpretação.
Os entendidos são também implacáveis no debate sobre o sorriso de Mona Lisa. Dois médicos franceses o consideram doentio. A mulher teria sofrido uma atrofia muscular. Outros vêem uma paralisia facial e há ainda quem acredite em esquizofrenia. A artista canadense Suzanne Giroux enxerga na boca atrofiada as costas nuas de um belo rapaz, quando se gira a imagem 90 graus, e fundamenta com isto sua tese de que Da Vinci teria tendência homossexual. Até mesmo o psicanalista Sigmund Freud intromete-se no debate e interpreta o sorriso como inspirado no da mãe do pintor, falecida precocemente.
Que Leonardo tenha talvez simplesmente retratado uma moça sorridente, parece profano demais para os especialistas oficiais e os assim autodenominados.
Artistas reproduzem Mona Lisa
Mas não bastasse a discussão teórica sobre a modelo do mestre italiano, Mona Lisa seria reinterpretada também através de novas obras, inspiradas nela. Assim, Marcel Duchamps acrescenta à figura feminina um bigode idêntico ao do ditador soviético Josef Stalin. Já Salvador Dalí instala sobre sua cabeça um capacete prussiano. Andy Warhol não agüenta. Para o artista pop, uma Mona Lisa é pouco e pinta 30.
Hoje, ela segue multiplicando-se. E não só como obra de arte. Degradada a ícone da cultura kitsch, ajuda a vender roupas, queijos e cigarros. Já foi vista inclusive espiando os freqüentadores do banheiro de um bar, pendurada numa parede. Os tempos em que Mona Lisa decorava apenas o quarto de Napoleão são mesmo página virada da História.
Fonte:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,613673,00.html
Mais dados de Mona Lisa:
~ Identificada a paisagem do quadro Mona Lisa ~
Um modelo feito em computador ajudou a desvendar um dos mistérios que cerca o quadro Mona Lisa. Dois cientistas italianos disseram ter identificado a paisagem que serviu de fundo para a tela de Leonardo Da Vinci. Segundo os criadores do modelo computadorizado, a paisagem seria a avistada do vilarejo de Ponte Buriano, perto do Rio Arno (o mesmo que atravessa Florença) e da cidade de Arezzo, na Toscana.
O paleontólogo Carlo Starnazzi e o especialista em computação Claudio Sartori sempre foram apaixonados pela obra de Da Vinci. Depois de quatro anos de simulações computacionais, eles acreditam ter descoberto o lugar que inspirou o artista. Para chegar a sua conclusão, eles misturaram e alteraram no computador imagens (fotos atuais e pinturas antigas) de vários pontos da Toscana. As alterações foram feitas para simular como seria a paisagem na época em que Da Vinci pintou o quadro (entre 1503 e 1506).
Segundo eles, a descoberta foi comprovada pelo exame da perspectiva aérea de Ponte Buriano, além da análise orográfica (estudo das montanhas) da região. Os dois estudiosos disseram que Da Vinci pintou a paisagem avistada do Castelo de Quarata que não existe mais a uma altura de 70 metros. O modelo computadorizado chegou ao requinte de indicar que o artista estaria a 2,3 quilômetros da curva do Canal de Chiana, que desemboca no Arno. Eles identificaram sete pontos geográficos coincidentes entre o lugar e a pintura de Da Vinci. Segundo relatos da época, o artista teria estado na região de Arezzo entre junho e julho de 1502, acompanhando a comitiva de um nobre italiano.
~ Mona Lisa posou para Da Vinci logo após ter o segundo filho ~
OTTAWA — Os segredos de uma das figuras mais célebres da História da arte vão sendo aos poucos revelados. Um especialista francês afirmou nesta terça-feira (26/09/2006) que a modelo imortalizada no quadro de Leonardo da Vinci, no início do século XVI, havia acabado de dar à luz o seu segundo filho quando se sentou à frente do pintor.
A descoberta foi feita por uma equipe de cientistas canadenses usando tecnologia de infra-vermelho e análise tridimensional da obra, exposta no Museu do Louvre, em Paris.
A jovem mulher do sorriso misterioso e ambíguo foi identificada como Lisa Gherardini, esposa de um mercador florentino chamado Francesco de Giocondo, e seu retrato tem atraído admiração e curiosidade há mais de 500 anos.
De acordo com Bruno Mottin, do Centro de Pesquisa e Restauração de Museus da França, um exame detalhado mostrou que o vestido usado por Mona Lisa está coberto de um fino e transparente véu de renda.
— Esse tipo de renda era moda no começo do século XVI na Itália para mulheres que estavam grávidas ou que tinha acabado de dar à luz — explicou Mottin. — Nós agora podemos dizer que a pintura foi feita para comemorar o nascimento do segundo filho de Mona Lisa, o que nos ajuda a datar mais precisamente sua feitura por volta de 1503 — acrescentou.
O popular apelo de obra-prima mais famosa do Ocidente foi consolidado em 1911, quando o quadro foi roubado do Louvre, disparando uma caçada que contou até com o interrogatório de Pablo Picasso pela polícia antes que a pintura fosse devolvida dois anos depois.
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Fonte:
Reuters
Observação 1:
Sfumato
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sfumato é um termo criado por Leonardo da Vinci para se referir à técnica de pintura em que sucessivas camadas de cor são misturadas em diferentes gradientes de forma a passar ao olho humano a sensação de profundidade, forma e volume. Em particular, refere-se à mistura de matizes ou tons de um matiz de forma tão sutil que não ocorre uma transição abrupta entre eles.
Em italiano, sfumato quer dizer "misturado" com conotações de "esfumaçado" e é derivado da palavra italiana referente à "fumaça". Leonardo descrevia o sfumato como "sem linhas ou limites, à maneira da fumaça".
A partir de sua introdução à pintura no Renascimento, o sfumato passou a ser uma técnica universal de desenho e pintura, sendo ensinada como um conhecimento básico para estudantes de artes.
Talvez o mais famoso exemplo da aplicação do sfumato seja o rosto da Mona Lisa.
Categorias: Técnicas de pintura |Veja nos sites:
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Veja o original aqui:
Beleza enigmática... Mona Lisa de Giocondo - no Museu do Louvre = França
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